quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A dor de mais uma guerra sem razão


Helicópteros sobrevoam cidades
Com atiradores profissionais,
Morrem pessoas de todas as idades
Que não aparecem no obituário dos jornais.

Famílias inteiras deixam de existir
Entes queridos são separados sem despedidas
Simplesmente não se tem pra onde ir
São profundas e eternas todas as feridas.

Um trágico momento, uma doce lembrança
A última imagem do começo de uma dor sem fim
Ter a alma mais frágil que a de uma criança
Que chora sozinha sentada no jardim.

A guerra não perdoa nem os sobreviventes
É a destruição de todos os momentos felizes
Poderosos perseguindo inocentes
Ficarão pra sempre as cicatrizes.

Casas construídas com tanto suor
Viram ruínas em menos de um segundo
E ainda tem gente que fala que assim é melhor
Pois está purificando o mundo.

Doenças diversas começam a existir
A fumaça da solidão cega a população
Lágrimas são diárias em qualquer um por ali
E a dor parece estrangular cada coração.

Morrem pessoas de todas as idades
Que não aparecem no obituário dos jornais,
Helicópteros sobrevoam cidades
Com atiradores profissionais.

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